sinopse | Cavidade materna nos apresenta o Império da Maternagem a partir das vozes daquelas que vivem essa experiência. Lugares internos recônditos, que eu já não sabia se eram meus, seus ou Nossos. Quiçá seriam de todas Nós. Uma pluralidade de vozes maternantes, das mães-avós-babás-bisas-cuidadoras.
Um relato poético e compartilhado das Maternidades reais. Desse processo tão milagroso e mágico quanto aterrador que é o tornar-se mãe e sustentar-se mãe!
Todas as narrativas costuram um escrito doloroso e luminoso sobre suas maternagens. Contam com verdade crua as injustiças que as mães de nossos tempos ainda vivem e denunciam diversas violências (de gênero, obstétrica, de raça, entre outras) contra as quais as mães têm de lutar. Com garra e fé, contam como encontraram recursos para seguir adiante, mesmo durante momentos nebulosos de puerpérios infindáveis. Essas mães tornam o mundo um lugar mais possível. Um lugar mais sensível, profundo, inteiro e amoroso. Elas contam que há esperança, que funciona melhor a nossa luta quando tecemos rede.
Este é um livro-lanterna para iluminar o “Mapa da mina”, nos relembrando que a partida do caminho tem nome (é Dor!) e que as encruzilhadas do percurso podem produzir transformações belas em tantas camadas de Nós! Este é um livro com poder de afetar. Com muito afeto. Separe o lencinho e boa leitura. |
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