sinopse | Partindo das ideias de I. Wallerstein que interpretam um fato marcante do século xx e que continua impedindo-nos de pensar - a queda do socialismo real -, o autor tenta mostrar as origens das incertezas de hoje. Introduz ainda uma análise de G. Arrighi sibre os ciclos sistêmicos de acumulação de capital e suas crises de hegemonia, a qual nos permite entender a configuração do capitalismo atual, do qual o pós-modernismo é uma expressão. Procura-se mostrar como as teses pós-modernas naturalizam as incertezas. Alerta-se para o risco positivista e pragmatista dessas ideias e são examinados aspectos da "teoria do caos". Finalmente, o autor reinterpreta, com ajuda de Z. Bauman, o cenário da sociedade atual em contraposição à visão pós-moderna e convida a que passemos da presciência do caos à construção de uma pós-modernidade comprometida com a libertação, pela crítica da modernidade tecnológica (capitalismo) e pelo resgate da modernidade da libertação. |
|