Livro - Diplomacia, Revolução e Afetos de Vila Isabel a Teerã
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Relato experiências de vida num país que há quatro décadas surpreende, inquieta e abala o mundo. A Revolução Iraniana – a última grande revolução do século XX – transformou a religião em instrumento essencial no tabuleiro político do Oriente Médio. No Irã descobri o destino inexorável das grandes revoluções: devorar os próprios filhos, seus sonhos e esperanças. A Revolução entrelaça múltiplas áreas: psicologia – o hesitante Xá versus o fervoroso Khomeini; antropologia – raízes culturais do islamismo militante xiita; sociologia – relações entre religião, política e Bazar; e política internacional – a exportação dos ideais revolucionários, o programa nuclear e a geopolítica do petróleo. Conto também a trama de um Golpe de Estado latino-americano, que se desdobrou no dramático asilo do Presidente equatoriano na Embaixada do Brasil e em sua fuga do país. O episódio reflete o triste destino de uma região refém da trilogia Oligarquia, Populismo, Golpe Militar – a armadilha do atraso da América Latina. Este é também um livro de afetos, de histórias contadas pelo olhar do sentimento: um morcego que comigo disputava os sapotis da infância; uma Grande Família sempre ouriçada, mas unida na Guerra das Peladas de domingo; um tio baleiro pobre na infância, voluntário jovem no front da Itália, que vira general e termina como um Gandhi a meus olhos. E por aí vão as verdades ficcionais, sem rumo, sem Cronos, sem GPS: uma Flor Amorosa com meio século de convívio; uma avó feminista de vanguarda nos anos 50; um compulsivo contador de histórias que não resistia a uma folha de papel em branco; uma amendoeira que conversava com o poeta Drummond e encantava Leila Diniz – nossa musa do colégio; um tio de 90 anos empenhado em seduzir suas quatro cuidadoras; uma neta alemã de três anos, nada consumista, que só pediu para presente de aniversário um suco de laranja e um croissant. No livro registro sentimentos que transitam entre o Rio de Janeiro dos anos 50 e sete outros países. Apesar de tanta diversidade, são afetos que nunca se descolaram de uma rua de Vila Isabel, Zona Norte do Rio.

Ficha Técnica