sinopse | Penso que a cada obra e a cada ano que passa a responsabilidade em falar sobre os textos de João Marcos Buch se torna maior, pois a cada crônica que sai em jornal e a cada livro publicado, Buch se revela um exímio observador da vida, do mundo, das situações terríveis e tenebrosas que se dão em sistema prisional, na sociedade e, sobretudo, com ele mesmo, uma vez que o seu ofício de Juiz Corregedor de Vara de Execução Penal revela diariamente agruras, falências, injustiças, perdas, e o dá – pasmem – forças tiradas sabe-se lá de onde e o lançam para as causas humanas, para a sua luta constante por um sistema penal mais justo, menos desumano, ou então inexistente. E o faz sabendo que não conseguirá. Mas faz!
Tais percepções, vivências e inconformismos nutrem em João Marcos algo que o faz expurgar tudo que poderia ser pior e focar no que precisa ser melhor, agindo eticamente, com a certeza de que a sua estada onde está deve ser criteriosamente vivenciada a favor de vidas, de famílias, de pessoas vulneráveis. E é isso que faz!
Mas faz mais, pois atua na vida e apresenta nas páginas dos livros, em suas crônicas, que não são simplesmente crônicas, mas tratados de vida, com reflexões profundas e necessárias para qualquer desenvolvimento humano.
Obra escrita em meio à pandemia do SARS-CoV-2 – COVID-19 |
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