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Ciúme, Chulé e um Apelido Ridículo - Rocco
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Informações do Produto
Neste romance, duas questões são desenvolvidas quando Laura, a protagonista, conta a sua história: o ciúme faz mesmo parte do amor?, por que uma pessoa se submete a um parceiro ciumento? Uma mulher romântica, recém-desempregada, míope, extrovertida, com pernas bem feitas, unhas sempre roídas: assim é Laura. Seu mais ardente desejo é arrumar um namorado fixo e manter um relacionamento estável. Ela enxerga em Alexandre os predicados do pretendente ideal: um homem bonito, engenheiro, educado, olhos claros (um azul, outro verde). À medida que a ansiedade da aproximação e dos primeiros encontros dá lugar à obsessão de Alexandre, Laura passa a rever os conceitos de amor e paixão, e entende que o mundo jamais pode ser tão perfeito quanto a ideia de um envolvimento afetivo sem sobressaltos. Alexandre suspeita de tudo e de todos, faz perguntas sobre o passado de Laura, opina sobre o comprimento da saia, briga por causa de um galã de televisão que ela admira, investiga seus supostos pensamentos de traição e a obriga à submissão total. Ela, contudo, aceita o comportamento dele e perde parte de sua identidade, até descobrir que deixar de ser ela mesma é um preço muito alto a ser pago em nome de um relacionamento. Para Stella, um envolvimento romântico que se mantém com ciúme é como um encaixe de inseguranças, e é nesse encaixe que ela explora situações hilárias para divertir o leitor e levá-lo às gargalhadas. Quem nunca teve um parceiro com chulé? Quem nunca namorou alguém ciumento? Quem nunca recebeu um apelido ridículo em nome do amor? - além da identificação que o romance provoca, ele propõe um debate sobre as conseqüências danosas que pessoas ciumentas em excesso podem causar. Elas são capazes de anular o direito à nostalgia, à intimidade, à individualidade, à privacidade.