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Livro - Da lama ao caos
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Informações do Produto
“Tem um rapaz aqui querendo divulgar uma festa que vai acontecer em Olinda”, avisou a recepcionista para quem atendeu o telefone do caderno de cultura do Jornal do Commercio, do Recife. O repórter pediu que o rapaz subisse e anotou os detalhes de uma festa intitulada Black Planet, que aconteceria em 1º de junho de 1991, em Casa Caiada. O rapaz, moreno claro, franzino, vestia uma camisa estampada, falava meio empostado, procurava ganhar o jornalista com simpatia, mas passou uma sensação de arrogância e pretensão ao enfatizar que ele e sua turma “lucubravam” novas sonoridades. Não era apenas para divulgar a festa que ele tinha ido à redação do velho JC. O que queria na verdade era usar o jornal para propagar a música que ele e os companheiros tinham criado: “O ritmo chama-se mangue”. O repórter pediu que fossem tiradas fotos do músico e voltou à redação para escrever uma pequena matéria sobre a festa Black Planet e sobre o tal ritmo mangue, seja lá o que fosse aquilo. O nome do rapaz era Francisco de Assis França, que já fora conhecido pelos amigos como Chico Vulgo e começava a ser chamado de Chico Science. ∞