Livro - Escreva muito e sem medo
Imagem de Livro - Escreva muito e sem medo
Imagem de Livro - Escreva muito e sem medo
Imagem de Livro - Escreva muito e sem medo
1 de 3

Livro - Escreva muito e sem medo

(cód. magazineluiza.com dc224cgbc7)

R$ 349,90

R$ 268,42 em 8x de R$ 33,55 sem juros no Cartão Luiza

ou R$ 268,42

no Pix

Vendido e entregue por

Veja mais ofertas para este produto

R$ 268,42 no Pix
ou 8x de R$ 33,55 no cartão

Informações do Produto

Em 1944, na noide do dia D, um dos maiores autores do século XX e uma das grandes atrizes do teatro francês iniciam um caso amoroso. Inédito no Brasil, Escreva muito e sem medo é a coletânea da intensa troca de cartas de Albert Camus e Maria Casarès, um testemunho da busca de dois amantes pela verdadeira experiência do amor.   Em 19 de março de 1944, Albert Camus e Maria Casarès se conhecem na casa de Michel Leiris. A ex-aluna do Conservatório de Arte Dramática de Paris, nascida em Corunha e filha de um político espanhol forçado ao exílio, tem apenas 21 anos. Ela havia começado a carreira em 1942, no Théâtre des Mathurins, mesmo ano em que Camus publicara O estrangeiro pela Gallimard. Na época, o escritor morava sozinho em Paris. Por causa da guerra, acabou afastado da esposa, Francine, que havia ficado em Orã, na Argélia. Sensível ao talento da atriz, confiou-lhe o papel de Martha na estreia de O mal-entendido, peça de sua autoria, em junho de 1944. Em 6 de junho do mesmo ano, na noite do Dia D, Albert Camus e Maria Casarès tornaram-se amantes. Esse era só o preâmbulo de uma grande história de amor que só deslancharia de fato em 1948. Tendo como pano de fundo a vida e as atividades criativas dos amantes (livros e congressos no caso do escritor; a Comédie-Française, turnês e o Teatro Nacional Popular no caso da atriz), a troca de correspondências revela a intensidade do relacionamento, vivida não só na ausência e na privação como também na compreensão da necessidade dessa separação, no ardor do desejo, na felicidade dos dias compartilhados, nos trabalhos em comum e na busca pelo verdadeiro amor, com sua perfeita formulação e plena realização. Sabe-se que a obra de Albert Camus é atravessada pela ideia e pela experiência do amor. A publicação desta enorme troca de correspondências revela uma pedra angular de uma preocupação constante em seu trabalho. “Quando se ama alguém, ama-se para sempre”, confidenciou Maria Casarès muito depois da morte de Albert Camus; “quando não se esteve mais sozinho uma vez, nunca mais se estará”.

Ficha Técnica