Livro - O Gol esquecido: contos de futebol
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Final da Copa do Mundo, da Libertadores ou do Brasileirão. O drible surpreende a todos, a bola balança a rede e o estádio vem a baixo. Não dá pra controlar o choro. De alegria. De tristeza. Para uns até parece que um filho nasceu. Para outros, que morreu. Uma partida de futebol é uma experiência mística e poética que ciência alguma conseguirá medir e delimitar. Uma epifania. A poesia mística dos noventa minutos motivou o ficcionista-torcedor Mayrant Gallo a juntar num só plano, num só campo, o futebol e a literatura. O resultado é o livro "O gol esquecido" (selo A Girafa), uma coletânea que reúne vinte e um contos curtos e intensos, consagrados ao esporte mais popular do Brasil. Cada conto, uma sequência perfeita de passes rápidos. Uma comovente sucessão de lances culminando num gol de placa.Para certos torcedores uma partida de futebol é música: uma sinfonia executada por vinte e dois virtuoses, dois maestros, um juiz e dois bandeirinhas. Para outros é teatro. Ou guerra. Como destaca o escritor Nelson de Oliveira, no texto das orelhas do livro, “para Mayrant Gallo é tudo isso e também matéria-prima para a melhor ficção. O variado registro cromático dos contos deste "O gol esquecido" oferece ao leitor as múltiplas facetas do futebol-arte, mais próxima do paraíso, e do futebol-negócio, mais próxima do inferno. Nada disso ficou de fora. O belo e o feio, o delicado e o violento, a virtude e o pecado, está tudo aqui. São muitas situações, todas retratadas com a mesma habilidade e elegância que o autor já mostrou em seus livros anteriores. O craque vilipendiado, o gol de mão, o gol contra e o gol de goleiro, o técnico com a cabeça a prêmio, o juiz ladrão e o jogo comprado, a cartolagem corrupta, a guerra de torcidas, a bebida, o sexo e a morte. Todos os matizes do futebol (os líricos e os cruéis) encontraram um lugar nesta coletânea-campeonato.” “Ademir era negro. Feito da dor e do cheiro das senzalas multiplicadas em favelas e bairros erguidos sobre paus finos em alagados fétidos. Atrevido, ria branco dos defeitos dos outros. Dos seus também. Controlava a bola do mesmo modo que alguém movimenta os olhos, sem se dar conta, por um sutil e incompreensível comando que remonta aos primórdios da vida, no borbulhar dos primeiros pântanos. E havia momentos em que a bola e seus olhos, na vastidão verde, assemelhavam-se a um solitário planeta com seus dois satélites. A estranha órbita compunha-se da leitosa parábola rumo ao gol e do percurso de volta, ao meio de campo, por entre corpos adversários batidos e faces cabisbaixas, humilhadas.” Mayrant Gallo.

Ficha Técnica