Livro - Pizzolato: Não existe crime perfeito
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Livro - Pizzolato: Não existe crime perfeito

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Henrique Pizzolato pensou em simular a própria morte. Até testamento fez. Mas, para viver livre, decidiu assumir a identidade de um morto. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo mensalão, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil protagonizou uma verdadeira epopeia para chegar à Itália, onde planejava viver à beira-mar. Ele deu início ao seu insólito plano em 2007, tão logo sentou-se no banco dos réus do Supremo Tribunal Federal. Passou a confeccionar documentos em nome do irmão Celso, que perdera a vida num acidente de carro em 1978. Fingindo ser o irmão morto, ele votou nas eleições para prefeito do Rio, passeou por Buenos Aires em 2008 e fugiu para a Europa em 2013, antes mesmo de ser considerado procurado pela Justiça. A fuga desafiou a polícia, que seguiu pistas falsas de um informante, confundiu Pizzolato com o melhor amigo dele e descobriu, quase por um acaso, como ele deixou o país. Em pouco mais de 24 horas, a Polícia Federal brasileira e os Carabinieri (policiais militares) italianos conseguiram localizar e prender Pizzolato num vilarejo da Itália. Ao invés de terminar na Riviera Italiana, a incrível história de Pizzolato ganhou um capítulo numa cela da penitenciária de Modena, onde ele aguarda preso o julgamento da extradição. Neste livro, a jornalista Fernanda Odilla, da Folha de S.Paulo, refaz os principais passos de Pizzolato para contar detalhes da fuga e da prisão. Sobre a autora: Fernanda Odilla é jornalista de formação, tem mestrado em Criminologia pelo King's College London e trabalha como repórter do jornal Folha de S.Paulo em Brasília. Começou a carreira em 2000, na sucursal do Jornal do Brasil, em Belo Horizonte, e passou pelos jornais Hoje em Dia, Estado de Minas e Correio Braziliense. Já cobriu esporte, cidades, política, as CPIs do Apagão Aéreo e da Petrobras, operações da Polícia Federal e o dia a dia da Presidência da República. Fez parte da equipe que ganhou o Esso de Melhor Colaboração à Imprensa em 2013. Também recebeu prêmios e menções honrosas da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), IPYS (Instituto de Prensa y Sociedad), Embratel e Folha. É mineira de Belo Horizonte e nasceu em 1978. “Pizzolato” é seu primeiro livro.

Ficha Técnica