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Livro - Tempestade tropical
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Jornalista, profissão repórter. Assim se chama um dos capítulos em que é dividido o livro Tempestade tropical: cadernos de viagem, escrito durante anos por Clara Favilla e que a Musa Editora acaba de publicar. Reúne crônicas que reportam a linhas e entrelinhas do tempo pessoal histórico da autora.Neste livro, um m’arcord (Eu me lembro). Sempre haverá Felini e sua Rímini de vidas, viagens, filmes e reportagens. Para tudo contar, esperou em antessalas e bateu pernas pelo mundo. Desde criança, a vida cigana da família que em Brasília, a cidade que ainda se construía, encontrou seu porto seguro. Ela testemunhou os tempos heroicos da construção e a instalação da nova capital. Fez de BrasÍlia o definitivo lugar, em voos e retornos.A Rimini em que nasceu é Ouro Fino, cidade no Sul de Minas. Terra em que aportaram da Itália seus ancestrais em emigração da Itália, imigrantes no Brasil. A memória que carrega e a ela reporta. Ela acumula cadernos. Parte desses cadernos são as crônicas do livro. Ave de arribação, todas as viagens são uma só viagem. Da infância ao mundo, do mundo à infância. De toda parte o voo parte sempre ao retorno à Brasília. De todas as viagens, a maior viagem é às origens italianas e brasileiras dos seus ancestrais. A família que pousou no Sul de Minas.Viajar! Viajar! A brisa mornaTraz de outro clima os cheiros provocantes.A primavera desafia as asas,Voam os passarinhos e os amantes. (“Aves de arribação”, Castro Alves)Discorre histórias que podem parecer pessoais, mas conta a vida de muita gente que poderá se identificar com elas. Ao mesmo tempo que está dentro do texto, está fora dele como observadora. Os textos dos capítulos guardam relação entre si, como há conexão entre os capítulos. O mosaico ou colcha de retalhos que a peça gráfica do livro desenhado faz sentido, porque mostra bastante do que aconteceu no Brasil e no mundo durante décadas.A jornalista Mônica Waldvogel, que assina a contracapa, resume o que se depreende desse livro-mosaico, memória de tudo: “ ‘O jogo de lembrar não é limpo nem para os corajosos’, diz Clara Favilla neste delicioso livro, em que o tortuoso fio da memória se embaraça entre a lide jornalística e as mais profundas e misteriosas vivências. O resultado é um relato emocional e poético, um transbordamento da vida que não foi reportada, nem poderia ser, nos anos de jornalismo. Há várias formas de voltar para casa e, neste livro, Clara conta seus eternos regressos. Para nosso deleite e desfrute, aqui está um coração de repórter e de mulher uníssono.”