O Que Não Mata Vira Crônica - Sagra-Luzzatto

’Nasci de uma congestão de maionese, a fim de oficializarem minha presença no mundo, batizaram-me com um nome argentino. Sim, essas foram as duas notícias mais espetaculares dos meus primeiros anos de vida, até onde sei. Porque jamais ouvi história de algum parto que tenha sido precipitado por uma deliciosa salmonela, e tampouco conheço alguém que tenha um nome inspirado num discreto lateral- esquerdo da seleção Argentina de 78. Foi assim que comecei a acontecer no mundo, e apesar desses fatos terem sido um tanto exóticos, inclusive com ares de possível ’mau prenúncio’, hoje tenho baita orgulho do ’Tarantini’ que o seu Tiburcio escolheu, e estou cada vez mais convencido de que a congestão da Dona Cida veio em ótima hora e, principalmente, não aconteceu à toa!’