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Livro - Meia-lua inteira
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Em Meia-lua inteira, Julius Wiedemann desvela a caleidoscópica biografia de uma figura fundamental da música popular brasileira, da infância humilde na Bahia à consagração internacional
 
“Sua obra vai muito além do campo musical, inspira e impressiona pela dimensão humana. Cada um é aquilo que reflete nos outros e na vida. Brown é brilhante”, diz Marisa Monte, na orelha do livro.
Da infância pobre em Salvador à indicação ao Oscar de Melhor Canção Original, Carlinhos Brown é dono de uma trajetória de excelência, marcada por inovações artísticas, parcerias com outros gênios da música, valorização das religiões de matriz africana e projeção da música brasileira a patamares internacionais. Nesta biografia, Julius Wiedemann foge da ordem cronológica tradicional do gênero para dar conta do caleidoscópio místico da vida e da obra do artista, cuja contribuição para o cenário da música popular brasileira, com projetos como o Timbalada, os Tribalistas e o programa The Voice Brasil, é tanto cultural quanto social, e cujo legado criativo seguirá influenciando artistas pelo mundo.
Em Meia-lua inteira, o leitor irá se conectar com facetas desconhecidas de Carlinhos e se dar conta de que suas contribuições para a cultura brasileira já são eternas. Aqui, encontrará histórias fascinantes de um gênio, que mostram como o talento, a força interior, a obstinação, o trabalho duro e a música podem transformar o mundo.
“Excelência é um conceito amplo, mas no mundo artístico pode-se dizer que está baseado em um tripé: primeiro ter origem numa criação inovadora, numa potencialidade. Segundo, ter boa execução, para que a boa ideia não seja desperdiçada por uma má apresentação. E o último, certamente o quesito mais difícil, é a longevidade. Esta, sim, mostra a verdadeira obra conjunta do gênio que, mesmo com todas as falhas humanas, foi capaz de traduzir dentro de suas lentes criativas algo tão universal e admirável. É aquele momento em que estamos num carro e o rádio toca ‘Meia-lua inteira’, e começamos a cantar imediatamente dentro de nossas cabeças, sem nos darmos conta de que aquela canção já se incorporou à nossa vida.”