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Livro - Psicanálise das neuroses de guerra
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Em 1919, a Editora Psicanalítica Internacional, idealizada por Freud, publicava seu primeiro título, reunindo as conferências apresentadas durante o 5º Congresso Internacional de Psicanálise. Ocorrido no ano anterior em Budapeste, o Congresso tinha por objetivo discutir o tratamento das neuroses nos soldados da Primeira Guerra. Entre os conferencistas, estavam Sándor Ferenczi, Karl Abraham e Ernst Simmel, que trabalharam como médicos em hospitais de guerra e lidaram diretamente com os traumas psíquicos dos soldados. Para o livro que resultou da discussão, Freud preparou um breve texto introdutório.
A importância da publicação da tradução deste livro, mais de cem anos depois, não se limita ao mero registro editorial de um título que marcou a história da psicanálise e que esteve indisponível em português na íntegra. Sua importância está, sobretudo, na compreensão que ainda oferece sobre debates fundamentais do campo psicanalítico e de suas relações com o saber médico.
Os anexos desta edição visam contextualizar e elucidar a discussão encaminhada pelo livro de 1919. Além de duas contribuições de Ferenczi, a edição inclui o parecer de Freud contra a eletroterapia, redigido para o julgamento de Julius Wagner-Jauregg (médico responsável pela psiquiatria institucional na Áustria durante a Primeira Guerra). Traz ainda a transcrição de parte da audiência na qual se deu o diálogo entre Freud e Wagner-Jauregg.
O posfácio de José Brunner explica o lugar da psicanálise no contexto político da Primeira Guerra, evidenciando sua relevância social e suas relações com a psiquiatria nesse período.
Psicanálise das neuroses de guerra é uma obra fundamental para aqueles que estudam os efeitos traumáticos da guerra, mas também para psicanalistas interessados na formação dos traumas provocados pelos modos atuais de violência social.
Texto de orelha: Renato Mezan
Posfácio à edição brasileira: José Brunner