Livro - O homem que aprendeu o Brasil
Imagem de Livro - O homem que aprendeu o Brasil
Imagem de Livro - O homem que aprendeu o Brasil
1 de 2

Livro - O homem que aprendeu o Brasil

(cód. magazineluiza.com 227541500)

R$ 98,90

R$ 78,99 em 2x de R$ 39,50 sem juros

ou R$ 78,99

no Pix

Vendido por

Entregue por

Veja mais ofertas para este produto

R$ 78,99 no Pix
ou 2x de R$ 39,50 no cartão

Informações do Produto

O retrato de um intelectual húngaro que marcou para sempre a cultura brasileira. Europa, 1940. Milhões de judeus estão condenados. Não há saída: o resto do mundo não os quer. Nada de asilo, vistos. Para a maioria, a morte é certa. Brasil 1941. Um jovem intelectual judeu, Paulo Rónai, que deixou a Hungria no fim do ano anterior, chega à segurança do Brasil. Não vem clandestinamente, com documentos adulterados e nome falso. Vem com o impossível visto legalmente obtido. Como o conseguiu? A resposta é tão inusitada quanto toda sua vida e carreira, rastreadas passo a passo e narradas com grande elegância por Ana Cecilia Impellizieri Martins nesta biografia pioneira e necessária. Inacreditavelmente, o que valeu a Rónai o salvo-conduto foi aprender português sozinho em Budapeste e publicar, às vésperas da Segunda Guerra, uma antologia de poesia brasileira que reunia Bandeira, Cecília Meirelles, Mário de Andrade e Drummond. Alguns deles se tornariam seus amigos pessoais e ele, paladino e intérprete de suas obras. Chegando ao Brasil, dedicou-se a duas tarefas: resgatar sua noiva e sua mãe, que ficaram na terra natal; e prosseguir seu trabalho literário, que, de início, consistia em continuar erguendo a ponte entre duas culturas distantes. Enquanto isso, provavelmente sem sequer percebê-lo, o judeu húngaro se metamorfoseou: tornou-se brasileiro, um dos grandes intelectuais brasileiros do século xx. Segundo um ditado húngaro, “Quantas línguas, tantas vidas”, e, ao se meter a aprender a “última flor do Lácio”, Rónai não sabia que esta é que lhe daria uma nova vida — perpassada pelo luto e pela melancolia da primeira, mas nem por isso menos vital.

Ficha Técnica