Livro - Os porões da contravenção
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Informações do Produto

"Em Os porões da contravenção, Aloy Jupiara e Chico Otavio destrincham a histórica e macabra sociedade entre o jogo do bicho e a ditadura militar. O jogo do bicho teve seu início como uma estratégia criada pelo barão de Drummond para aumentar as visitas ao seu Jardim Zoológico em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, no final do século XIX. Logo o jogo de azar ganhou as esquinas e, à medida que se espalhou, infiltrou-se no aparelho do Estado, impondo-se pela violência e pela corrupção. A imagem romântica do jogo de bairro oculta uma organização com qualidades mafiosas, modelo empresarial, esquemas e planejamentos intrincados, fluxo de caixa e divisão territorial. A sua profissionalização se refina na década de 1960, aproveitando-se da opressão da máquina autoritária letal montada pelos generais para aniquilar a falácia da ameaça comunista que pairava sobre o Brasil. Em troca de proteção e impunidade, os chefões do bicho ajudaram a perseguir os inimigos do regime e usou os pilares de hierarquia e disciplina militares para se organizar e capilarizar sua influência até se tornar uma das maiores estruturas criminosas do país. Consagra-se no ocaso do período mais sangrento da ditadura, nos anos 1970 e 1980, oferecendo aos militares enfraquecidos o projeto de poder que eles julgavam ter pedido e infiltrando-se nas duas maiores paixões nacionais: o futebol e o carnaval. Seus personagens principais, Anísio, capo da Beija-Flor, Castor de Andrade, o benfeitor da Mocidade Independente, e Capitão Guimarães, militar e torturador dos calabouços da ditadura, cresceram e apareceram (não sem muito sangue) no ambiente terrivelmente favorável dessa parceria. Neste Os porões da contravenção, Aloy Jupiara e Chico Otavio recriam a fauna de terror em que os bicheiros foram buscar os braços que lhes garantiriam segurança, território e organização. E vão muito além de escancarar — o que por si só já representaria um marco jornalístico — as manobras por meio das quais o regime não apenas protegeu, mas permitiu e mesmo estimulou, o desenvolvimento sustentável do crime organizado no Rio de Janeiro e, logo, no Brasil."

Ficha Técnica